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 A História de Karin

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Rukia-nee-san
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A História de Karin Empty
MensagemAssunto: A História de Karin   A História de Karin Icon_minitimeSeg 10 Nov 2014 - 12:43


Notas da Autora

Yôo minna!
Antes de mais nada quero pedir desculpas por não ter actualizado a semana passada.. Foi semana de provas importantes e não deu mesmo tempo ;-; Como peço também desculpas por este ser um mini capítulo.. Achei que seria pior ficar duas semanas completamente sumida eheh Para a semana pessoa recompensar esta fic com dois capítulos ou um maior do que o costume, espero conseguir eheh ^-^
Agradeço também por todas as visualizações, cada comentário e todos os favoritos!

Boa leitura*


Capítulo 21 - Cristializações

- Nani? Onde estou?

Flocos de neve pairavam duradouros colorindo toda a serra com a mais pura e límpida brancura. Árvores e arbustos polidos pelo gelo transformavam aquele lugar misterioso em algo sobrenatural.

Karin ainda permanecia com o seu kimono rasgado, pela luta anterior contra Toushirou, contudo seu corpo não estremecia de frio, muito pelo contrário. A maciez da neve sob seus pés descalços não a incomodava. Tudo naquele lugar a deixava extremamente confortável, como se estivesse presa em um encantamento.

Uma brisa fresca bagunçava sua roupa, massageando o rosto corado da shinigami. O céu era tão lípido que parecia feito de cristal, de tão brilhante que era. Uma verdadeira fantasia. A Kurosaki caminhava pela neve sem saber para onde se dirigir, guiada pelo seu instinto, enquanto observava os seus passos ficarem frisados na penugem. Uma neblina clara trespassava pelos lábios finos, devido à respiração, hipnotizando por momentos a atenção da morena.

A pressão do ar aumentou drasticamente, alertando a shinigami, que desviou seu olhar para a direcção dos ventos deparando-se com uma criança albina, de uma beleza estonteante. Intocável, praticamente angelical.

- Quem és tu? Que lugar é este?

- Não reconhece?

Karin ficou confusa com a pergunta-resposta da jovem, e decidiu olhar em sua volta novamente, mais atenta, porém continuou sem reconhecer o local. A shinigami negou com a cabeça, fazendo sinal para que a albina prosseguisse.

- Este é o seu mundo interior, Karin-dono.

A informação embateu na morena como uma descarga elétrica. Os olhos ónix arregalaram-se abrutadamente, enquanto sua mente se embrulhava com diversas questões. Porque havia gelo em seu mundo interior se a sua zanpakutou era uma elementar do vento? Afinal, quem era aquela criança e como conseguiu entrar nele?

- Onde está Fujin?

- Ela não pode aceder a este mundo enquanto eu estiver presente… Porque esta serra invernosa representa a sua transformação bankai, Karin-dono.

- Então tu…

- Hai. Eu sou a Yukino, a componente bankai da sua zanpakutou. A sua zanpakutou é diferente de todas as outras, uma vez que ela se subdivide em duas entidades.

- E esta neve? Meu elemento é do vento, porque…

- Não tenho autorização para lhe responder a isso Karin-dono, por enquanto. Isso lhe será revelado pela Fujin. Porém lhe posso garantir que esta camada de neve não pertence à sua zanpakutou.

- De quem então? E porque eu tenho no meu mundo interior um elemento que não é o meu?

- Hyourinmaru.

A morena entreabre seus lábios, diversas vezes sem pronunciar nada. Como se a incredulidade tomasse posse da capacidade desta falar. A zanpakutou do Toushirou!? Como? Os devaneios só cresceram com o olhar cristalino da albina se contorcer de emoção ao pronunciar o nome do dragão de gelo. Teria ela alguma relação com a zanpakutou elementar do gelo? Karin respirou fundo, posicionando-se para retomar às questões.

- Perdoe-me mestra por minhas respostas serem tão limitadas mas eu não a posso ajudar…

- Porque vieste se não era para me ajudar?

- Hitsugaya-san com o seu ataque conseguiu clamar à sua vertente bankai… Mesmo que não tenha ainda despertado esse poder, nunca esteve tão próxima disso, por isso eu consegui comunicar-me consigo porém de forma limitada.

- Compreendo.

Na verdade, a Kurosaki não compreendeu nada, suspirando frustrada. Tentara a todo o custo não ser indelicada com a sua zanpakutou mas a frustração gradual não contribuía, antes piorava sua situação. Ela apertava seu punho com força, tentando deslocar a raiva para outro meio que não fosse a albina à sua frente. Yukino compreendeu a raiva de sua mestre, achando caricato a forma como esta trincava seu lábio superior, riu singela porém sem deixar de ser discreta.

- Olhe à sua volta… Descobrirá muito mais do taicho do décimo bantai, como eu disse este gelo não é nosso. Os nossos poderes elementares tem a capacidade de demonstrar nossas sensações, veja e sinta. Foi para isso que eu vim.

Yukino evaporou entre o pequeno nevoeiro que a própria criou, irritando ainda mais Karin que deixou-se tombar na neve, mergulhada na confusão com tantas incógnitas. Ela observava o campo branco à sua volta, procurando por algo que nem a própria sabia o que era. Desapontada com a falta de sucesso, esta atirou-se contra a neve almofadada, esticando seus braços, suspirando de prazer pela sensação agradável que a invadia.

A Kurosaki ao erguer uma das mãos para se levantar, repara num fio verde na palma de sua mão. Regularmente curiosa, esta olhou para o local onde pousou sua mão, desvendando a grama que era coberta pela neve, entendendo por fim o que Yukino tentava transmitir, gargalhando consigo mesma.

Karin, desde pequena, estimava o Inverno por um simples motivo: assim como a neve encobre a vegetação, o Inverno tem muitos segredos peculiares por descobrir. Toushirou era semelhante a essa estação, uma autêntica caixa de surpresas. Agora pode interpretar as palavras da albina, mesmo que ainda não compreendesse tudo. Seu mundo espiritual era o mesmo, porém em época de Inverno. Seria assim a sua bankai: a personificação de um vento feroz e gélido, como na época gélida da estação. Era como uma combinação com o gelo, uma tempestade de granizo.

A pele alva da morena arrepiou-se ao sentir um floco pousar em seu ombro direito, erguendo o olhar para o céu tão branco que quase cegava se olhasse durante muito tempo. Como se fosse a relação causa-efeito, Karin descobriu o significado de seu sonho peculiar.

Fujin e Yukino… Elas eram as portas! Aquele corredor era como uma passagem de uma fase, a transição de uma vida para outra, que metaforicamente representava seu poder. Aquele sonho foi como tantos outros antes de conhecer Fujin… Era uma escolha dela… Aquele clarão branco que vira, ao abrir a porta, fora a neve do seu mundo espiritual. Aquela ilusão não fora causada por Fujin mas por Yukino… Ela a estava a chamar, e por isso sugiram as misteriosas portas. Ela a chamou e Karin tinha que responder ao seu chamamento, como aconteceu com Fujin, ela tinha que a aceitar. A sua escolha da porta representava isso.

Karin elevou uma mão onde um floco de neve repousou mas este não se converteu em água ou se desfigurou, ele se cristalizou, num encantador floco de cristal. Uma brisa sacudiu as vestes negras da shinigami que reergueu seu olhar ónix encontrando uma Yukino sorridente.

- Se não me aceitasse, se escolhesse a porta errada, o gelo da Hyourinmaru a consumiria. Eu sou a sua barreira, a que permite o equilíbrio.

- Por isso Fujin disse para ter cuidado… Para eu não morrer?

- Hai, Karin-dono.

- A minha zanpakutou tem gelo da Hyourinmaru… O Toushirou sabe?

- Ie, só nós, as vossas zanpakutou, temos o conhecimento disso. Fujin é o seu poder elementar do vento, Hyourinamaru o poder de Hitsugaya-san, e eu sou o elo entre os dois. Aquela que impede que o gelo a destrua. Os vossos poderes estão conectados.

- Como?

- Isso não me cabe a mim responder.

- Yukino, onegai, o que se passa? De onde vem esta história toda?

- Tudo a seu tempo.

Um clarão brilhou fazendo com que a shinigami quebrasse a sua conexão com o mundo espiritual e retomasse para a sociedade das almas.



Soul Society



- Fez o mesmo que Fujin…

A morena resmungava pela particularidade de suas zanpakutous, tentando se erguer no entanto falhando.

Ela consegue modular uma borboleta infernal e enviá-la para o Quarto Esquadrão pedindo reforços para ela e para os outros shinigamis machucados. Karin reparou que aquele floco de neve que supostamente se converteu em água, agora era um cristal. O sorriso curvou a cara da morena, enquanto fios negros estavam dispersos pelo seu rosto. Provavelmente os sonhos sejam de facto manifestações do inconsciente, e só talvez ela pudesse aprender a controlar o gelo descontrolado.


Notas Finais


Até a próxima semana pessoal. o/
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