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 Apollon

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NikyNeko
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MensagemAssunto: Apollon   Apollon Icon_minitimeTer 15 Jul 2014 - 22:21

Sinopse:
Começei a ler o livro velho e empoeirado. Parecia ser de antes do desastre, de tão velho. Era mais velho que os meus, que eram de folhas em vez de tela como ele. Mas as folhas desse eram amareladas e difíceis de ler, talvez fosse o único material disponível depois do Grande Desastre. Eu devo ter ficado com uma cara de descrença a cada palavra que lia.

“Logo após o Grande Desastre que ocorreu entre a Via láctea e Andrômeda, a Terra se tornou vizinha de um planeta três vezes maior do que ela, denominado Apollon. Os apollonius são uma raça fascinante que podem controlar a água, o fogo, a terra, o ar e a própria mente, e tentaram dividir o planeta com os seres humanos. Por 50 anos, isso funcionou. Eles apoiaram na reconstrução do planeta Terra desde o início, e com sua ajuda nós evoluímos em uma velocidade bem mais alta do que antes. Chegamos ao ponto de termos relações entre nós, gerando híbridos bem mais fortes do que qualquer uma das duas raças.

Mas no ano 100 da nova Terra, surgiram crianças capazes de controlar um novo elemento: a eletricidade. O poder dos gêmeos era tão forte, que presumimos que poderia ser um risco muito grande para ambos os planetas. Mas sendo filhos do Rei de Apollon, seu extermínio não foi aceito. Com medo do que as crianças poderiam fazer, os governantes de todo planeta se juntaram e decidiram acabar com elas, com o apoio de pessoas que odiavam os apollonius por pura inveja, um grupo denominado Warriors foi formado e mandado até a localização do casal.

Ocorreu um massacre que matou todas as pessoas no local, e que os Warriors julgaram necessário para capturar e matar a gêmea mais nova. Porém resultou na fuga do mais velho que nunca foi encontrado. Depois daquele dia, os apollonius foram banidos da Terra e começaram a causar desastres naturais que matou quase toda pouca população que havia restado e enlouqueceu a outra metade, obrigando os sobreviventes a viver no subsolo...”

Eu sabia o resto. A garota dessa história... Sou eu.

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Capítulo I - Descoberta

Nicole POV On



“Estou deitada sobre os seixos do chão de uma praça que parece ter sido uma zona de guerra. Árvores queimadas e piso pontuado por corpos de civis e militares além de alguns helicópteros caídos que eu não sabia de onde teriam vindo. Fito o céu noturno das duas da manhã e vejo a lua e Apollon logo atrás dela, que sendo três vezes maior que a Terra e estando tão próxima, ocupa facilmente metade da paisagem.



Sinto uma pontada no pescoço e o chão ficando mais quente. Toco o local e ergo a mão, vendo o sangue ainda cair em meu rosto, e por algum motivo permaneço calma. Eu não lembro onde estou ou como vim parar aqui. Aliás sequer lembro meu nome, mas sinto que algo não está certo e que eu tenho que sair daqui, mas meu corpo não me obedece. Permaneço calma, calada e encarando as estrelas tentando descobrir alguma constelação nova. Ouço passos e meu coração acelera, mas não consigo me mexer, como se esse corpo não fosse meu e eu não tivesse direito sobre ele. Minha visão fica embaçada e os passos parecem estar a milhares de quilômetros daqui, mas sei que está próximo. Ouço com minha precária audição alguém gritando Nicole da direção oposta aos passos. Isso, esse é meu nome. Vejo as botas da pessoa que provavelmente é a culpada por tudo que houve aqui. Não, eu sei que é. Botas camufladas até metade da perna dão o último passo em minha direção. Mas não consigo distinguir o rosto, pois minha visão está piorando. A mão dessa pessoa vai em direção ao meu rosto, mas aos poucos vou perdendo o foco. Alguns segundos e não enxergo mais nada. “



Acordo e me sento assustada. Sinto a cama banhada de suor e o corpo formigar. A pontada no meu pescoço se torna uma dor insuportável. Já é a sétima vez que sonho com isso e cada vez a dor piora, mas não podemos gastar dinheiro com um médico, pelo menos não com o dinheiro que o governo fornece, que é tão baixo que fez com que eu e meu irmão tivéssemos que abandonar a escola e estudar em casa com nossa mãe.



Meus sonhos são muito reais, tão reais que eu preciso verificar cada detalhe do meu quarto no bunker 706 para me certificar de que finalmente estou acordada. Meu quarto é retangular e pequeno, apenas o suficiente para caber minha cama encostada no canto direito no local mais longe da porta de aço. Ao lado, no canto esquerdo, meu armário com três portas metálicas, uma mesa para estudos de madeira bem em frente à cama com uma prateleira enorme para livros que se estende até em cima de mim. No chão, o tapete verde e redondo de poliéster combina com o papel de parede roxo que eu colei com dificuldade nas paredes de aço. Na minha cama que deveria ser de solteiro está meu irmão Keita de 7 anos que fugiu pra cá depois do furacão de ontem a noite. O coitado mal deve saber como é lá fora, pois o mesmo só confia em tecnologia. Não posso dizer que não sou igual, já que hoje em dia a eletricidade é a única coisa que não tenta nos matar, mas eu sempre sonho com as florestas abundantes recheadas com todos os tipos de animais que minha avó me contava antes de nos mudarmos.



Me levanto sem acordá-lo. Me entristece saber que sou a única amiga que ele tem. Pelo menos eu tenho as irmãs Naomi e a Mina. Elas sabem do meu segredo mas nunca se importaram ou nem contaram a ninguém. Pego a máscara de ar e vou até a porta. Não acho meu cartão magnético, mas posso simplesmente tocar a porta para abri-la. Eu e meu irmão podemos controlar a eletricidade e o magnetismo. Isso nos rende uma vida melhor no bunker mas afasta dos amigos. Melhor manter à distância aqueles poderiam revelar nosso segredo às pessoas erradas. Não quero virar objeto de pesquisa em laboratório.



Eu perdi apenas dois amigos. Michiko, que eu conhecia desde sempre e era dois anos mais velha que eu, mas mesmo sem eu contar-lhe meu segredo simplesmente se afastou e depois de um tempo, desapareceu. E Kaito, que eu chamava de Kai e tinha a minha idade, mas simplesmente sumiu sem deixar rastro, como meu irmão gêmeo que tinha o mesmo nome, e eu não sei o que aconteceu com ele. Eu perdi minha memória aos 6 anos, e tudo que eu sei foi tirado de fotos ou alguns fragmentos de lembranças. Eu não sei porque minha mãe não me conta sobre isso. Ela sequer sabe que eu sei.



Ando pelo corredores claros, iluminados por LEDS, azuis como meus olhos. As luzes piscam enquanto eu passo, o que me rende olhares bem estranhos de vez em quando, mas não agora, às cinco da manhã. Abro o alçapão de metal no final do corredor à esquerda, que fica no teto, e puxo as escadas de metal também iluminadas por LEDS. Ao abri-lo, o contador luminoso me lembra que se não fechar o alçapão em 30 segundos, todo corredor ficará em quarentena. Então, subo rapidamente, colocando a máscara de purificação em meu rosto.



Corro até um local mais ou menos dois quilômetros a leste do alcapão, onde com um pouco de trabalho e muitas leis descumpridas, eu consegui salvar uma árvore de ser morta. Apesar do ar e da terra nada fértil, com alguns pequenos choques planejados eu consegui fazê-la crescer com as folhas ainda verdes, mas nunca consegui fazê-la florescer. Me encosto em seu tronco áspero passando um pouco da minha energia para ela e olho para cima. A noite é a única hora do dia que ainda é bonita ao ponto de fazer meu coração pular uma batida e me dar vontade de chorar. As estrelas são impossíveis de contar, e variam entre amarelas, brancas, vermelhas, rosas, roxas e azuis, que se concentram em alguns pontos e dispersam em outros em volta de Apollon, um que no canto direito em baixo encontrasse a lua, que parece tão pequena entre dois planetas bem maiores do que ela. Não consigo deixar de sonhar acordada olhando para o céu noturno, que deixa meus cabelos cor de cobre em um ruivo quase castanho e meus olhos azul-elétricos como se fosse olhos azuis normais. De noite eu me sinto normal, e imagino minha vida se eu fosse uma adolescente de 14 anos comum.



Quando uma luz forte surgiu no horizonte, eu sabia que era hora de ir pra casa. Minha mãe me mataria se soubesse que eu sai do bunker, a raça humana está presa no subsolo há mais de 114 anos. Quando a Via Láctea se encontrou com a galáxia de Andrômeda e o “canibalismo” começou no ano de 5 267 892, quando o mundo já se esforçava para consertar o estrago feito pela poluição, uma nova e enorme galáxia surgiu em seu lugar, e de algum modo não nos lançou para o nada como todos os outros 7 planetas do sistema solar e a lua, que foi substituída por uma nova e menor, mas bem mais perto da Terra. Mas não saímos ilesos, pois fomos atingidos por milhões de meteoros que destruíram as cidades, e o pior de tudo: viramos vizinhos de Apollon. Isso não devia ser tão ruim, mas após alguns confrontos que o governo se recusa a explicar, os apollonius deram um jeito de transformar o nosso mundo já abalado em um inferno. Depois de tudo que aconteceu, a poluição parou de abalar o planeta, mas os apollonius a fizeram voltar com força total de tal modo que tivemos de morar em um bunker a 50 metros abaixo da superfície da terra. Isso aconteceu no mundo todo, e foi o suficiente para me fazer odiá-los acima de qualquer coisa. Mas não consigo perder o sentimento de compaixão que sinto por eles, que possuem o poder de manipular o ar, a terra, a água, o fogo e a mente, similar ao meu e ao do meu irmão de manipular a eletricidade.



Vou correndo até o alçapão, antes que ele trave ao meio dia, que é quando a temperatura sobe aos 70 graus. A temperatura do dia muda constantemente, mas algumas são tão altas ou baixas que o alçapão trava para manter a temperatura ambiente. Quando chego até lá vejo Scott parado a porta me esperando.



- Ei, conseguiu passar a noite? – Disse enquanto ele corria em minha direção.



Ele é um cachorro vira lata castanho claro, com o focinho e as patas brancas e a ponta do rabo preto e branco. Ele foi abandonado por alguém da elite, que são as pessoas ricas que conseguem comprar suas próprias abóbadas nos EUA, que são cúpulas acima da terra que conseguem resistir as mudanças críticas do ambiente e talvez até plantar. Só há algumas em cada país para o governo, mas lá foi estabelecido um local totalmente coberto pela cúpula em que vivem mais de 50 famílias ricas, o que é muito se levar em consideração que só um bilhão de pessoas sobreviveu em toda a Terra. Eu encontrei ele logo quando nasceu, mas eu só tenho permissão para deixá-lo entrar durante as temperaturas mortais, então as vezes ele chega a dormir comigo, e outros ele passa o dia todo fora. Após alguns afagos eu entro no corredor em direção a lanchonete pegar um pouco de carne pra ele.



Às sete horas da manhã vejo algumas crianças e adolescentes com o estado econômico um pouco melhor indo para a escola no 56° andar, ou talvez a do 73° que possuía faculdade, mas se você quisesse fazer universidade teria de se mudar, pois só havia umas três que ficavam no centro do Japão. Não era seguro ir para outro continente sobre o céu ou o mar, então se você nascia no Japão, ficaria lá pelo resto da vida, a não ser que quisesse arriscar ir pelas pontes, mas nunca se sabe quando os apollonios nos tirarão esse luxo com um super-terremoto ou uma inundação.



Quando eu passo as pessoas me olham estranho, para meus cabelos frisados de cobre, ou meus olhos brilhantes, ou até minha expressão de raiva e talvez até inveja quando os vejo passando como se nada estivesse errado, como se pudessem viver em um bunker pelo resto da vida sem problema nenhum, sem ligar para os animais e plantas que morrem todo dia graças à despreocupação deles sobre os apollonius nos dominarem.



Entro no quarto da minha mãe bem na hora em que começam as lições de Keita. Minha mãe tem cabelos castanhos claros curtos e olhos da mesma cor, além de um corpo magro e esbelto, bem diferente do meu cheio de curvas e meu rosto largo de criança. Ninguém deve acreditar que somos mãe e filha quando passamos pelos corredores largos lotados.



-Desculpe o atraso – Eu disse antes de me sentar na cama de casal no meio do quarto ao lado dos dois.



Esses três quartos e nossa comida são as únicas coisas que podemos pagar, ou seja: sem lazer. Mas prefiro nossa situação à dos Eleitos, que não trabalham e vivem com uma mesada do governo, paga com nossos impostos, pois são obrigados a abandonar os bunkers, com medo de retaliação.



-Estava alimentando o cachorro? – Assenti – Desde as cinco da manhã? – Fuzilo Keita com o olhar.



Sei que ele estava preocupado porque provavelmente me viu saindo e não voltando, mas minha mãe não pode saber das minhas saídas noturnas e muito menos sobre meus pesadelos.



- Fui fazer companhia pra ele. Insônia. – Menti.


-Ainda acho que você não devia manter esse cachorro – Ela tem razão, ele é agressivo com as outras pessoas e gosta de brincar de morder, mas ele tem o maior cuidado do mundo pra nunca me machucar e ela sabe que não abro mão dele.
Você sabe o que eu acho – Ela sorriu. Ela sabe que faria a mesma coisa, e que ele é meu melhor amigo.


-Vou te liberar 11:40, pode marcar.


-Muito obrigada mesmo – Quase gritei.



Corri até o despertador ao lado da cama e marquei o horário. A cara de Keita estava horrível, ele morre de ciúmes do cachorro, e não posso dizer que o mesmo sente muito carinho por ele.



Minha mãe é muito inteligente e chegou a ter o privilégio da escola, pois minha avó trabalhava para um homem do governo chamado Fujimoto Akihito que ganhava muito, resultado: o salário era invejável. Aposto que eu aprendo mais com a minha mãe do que na própria escola, e graças a ela e ao dinheiro que minha avó guardou para nossa universidade junto com a minha mãe, provavelmente vamos conseguir ótimos empregos como ela e talvez até comprar nossa própria cúpula, apesar de eu odiar quem tem.



Mas eu não sei a quem seguir. Minha avó teve um emprego que odiava mas dava dinheiro e minha mãe trabalha em publicidade, que é o ramo que gosta mas não ganha quase nada, já que pouca gente tem dinheiro pra publicidade hoje em dia. Então eu escolhi fazer como a minha mãe e virar escritora, e meu irmão vai virar médico, apesar de ser meio estranho imaginar essa criatura fofa e tímida no meio de montes de gente com ferimentos, um mais nojento que o outro.



Quando bateu a hora fui buscar Scott no alcapão, mas ele parecia meio tenso, talvez fosse acontecer outro desastre inesperado. Depois de mais algumas horas de estudo, eu peguei o elevador para o 12° andar com meu irmão, para ir no parquinho. Chegando lá, ele foi ao balanço e eu fui ao banco ao lado do carrinho de pipoca eletrônico, comandado por um humanóide. Alguns minutos depois, Naomi e Mina chegam ao local com suas mochilas nas costas. Elas tem o privilégio de estudar e me dá um pouco de raiva o fato da Naomi não dar muita atenção pra isso e só ligar para meninos. Mina não é muito diferente, mas ela ignora os meninos que voam pra cima dela e estuda no mínimo um pouco.



Naomi tem a minha idade e é dois anos mais velha que Mina. Ela tem os cabelos negros longos e olhos castanhos escuros um pouco mais claros ao redor. Ela é meio baixinha e usa roupas de criança que ficam minúsculas nela, mas tem um coração de ouro. Mina tem os mesmos cabelos negros da irmã, um pouco mais longos e com luzes nas pontas, os olhos castanho claros que ficam um pouco mais escuros nos cantos e deve ser uns 3 centímetros mais baixa que a Nao. Pelo menos as roupas dela são do tamanho certo, mas ela usa jóias tão chiques que me pergunto como ela não comprou a própria cúpula ainda.



-Yahoo – Elas disseram em uníssono indo me abraçar. – Sentimos falta da nossa chata favorita no final de semana. – Completou Mina.
EEi – Protestei.

-Sabe que a gente te ama né? – Me acalmou a mesma com um tom engraçado.

-Claro que amam, o que vocês fariam sem mim? – Brinquei

-É mesmo, como abriríamos a porta no meio da noite sem ela? – Disse Naomi num tom tão sério que se não a conhecesse pensaria que ela não estava brincando.

-E quem te ensinaria a matéria da prova que você normalmente nem sabe qual é? – Retruquei e ela fez bico.

-A Mina também dorme durante a aula, dê sermão pra ela também.

-EEi, não durmo não, no máximo passo esmalte e tiro fotos com quem tá na carteira de trás, mas só isso.

-Isso é pior ainda. – Eu disse com uma cara quase de pena.



Depois disso começamos a conversar sobre coisas engraçadas (especialidade de Mina) sobre garotos (especialidade da Naomi) e sobre novos sites, jogos e novidades (minhas especialidade). Essas duas faziam eu me sentir como qualquer outra garota normal, por isso eu amava elas. Depois de conversarmos, fazermos besteira e zoar com quem passava, elas foram embora, me bateu a criança e eu fui no balanço com Keita. A essa hora já não tinha mais ninguém lá além de mim, do Keita e do Scott, que como eu conhecia o policial que cuidava da área, foi completamente ignorado o fato de ele estar lá depois do horário.



-Keita, eu vou levar o Scott pra fora. Vai indo pro quarto. – Disse me levantando do balanço.

-Jura que volta assim que colocar ele lá fora? – Garoto esperto. Ele sabe que não descumpro promessas.

-Vou assim que puder. Antes das oito eu chego, juro. – Ele não pareceu muito satisfeito e eu sabia que ele ia esperar até as exatas oito horas pra me seguir, mas me deixou sair.



Deixei Keita próximo aos nossos quartos no 7° e saí correndo pelas escadas para o Scott fazer algum exercício, já que ele ficou sentado ou me seguindo o dia todo. Ao chegar lá fora coloquei a máscara de ar e fiquei alguns minutos com ele. Não sábia como ele havia sobrevivido ao ar tóxico por tanto tempo. Será que os animais estavam se adaptando? Seria uma ótima notícia, será que isso inclui árvores também?



Saio correndo quando Scott adormece e corro até minha árvore (ela é minha sim, algo contra?). Quando chego lá vejo algo que eu realmente não esperava. Um garoto alto segurava o outro pelo pescoço. Bem na MINHA árvore! Eu achei o maior atrevimento do mundo e fui em direção aos dois morrendo de raiva. Pude sentir os raios passeando pelo meu cabelo e iluminando o chão.



-Hey. – Gritei me aproximando. Eles estavam a uns 50 metros de distancia ainda, mas ouviram e olharam pra mim. Entrei em choque por um momento.



A vítima era um garoto pequeno mais ou menos do tamanho da Naomi, mas devia ter a minha idade. O cabelo era lambido e jogado precariamente pro lado, de modo que no ponto em que estava, o cabelo já estava na frente do olho esquerdo. Ele usava roupas bem sociais (ou o mais social que um garoto de 14 anos pode ser) e os olhos e cabelo eram castanho escuro e ele era bem magro. Já o garoto maior era maior MESMO. Devia ser 10 centímetros mais alto que eu, usava roupas largas, porém modernas, cabelo preto breu e uma tatuagem de dragão na parte de trás da perna esquerda. Ele era realmente muito forte e tinha uma cicatriz grande na perna direita e uma pequena no rosto logo acima dos olhos, mas também devia ter a minha idade pelo rosto jovem. Agora, havia 2 pontos assustadores nesses meninos: 1°– A cor dos olhos do garoto maior não era nada menos do que vermelho sangue, e se você olhasse muito tempo, poderia se perder dentro deles. 2°- Eles não usavam máscara de purificação de ar.



Ferrou, tem que ser imaginação – Pensei, e obviamente não esperava resposta, mas quando alguém respondeu olhei para trás. Ai Kami-sama, me mata.







Continua ...

Notas finais:
Provavelmente ficou horrível, mas se gostarem já tem mais 5 capítulos no social spirit, mas eu vou postar tudo aqui também por recomendação :3
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MensagemAssunto: Re: Apollon   Apollon Icon_minitimeTer 15 Jul 2014 - 22:56

isso que vc fez foi double post. estou fundindo suas duas msgs ok ^^
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MensagemAssunto: Re: Apollon   Apollon Icon_minitimeQua 16 Jul 2014 - 13:46

Foi mal, é que eu não pretendia postar o capítulo 1 no mesmo dia e acabei mandando outro...
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MensagemAssunto: Re: Apollon   Apollon Icon_minitimeQua 16 Jul 2014 - 13:55

fica tranquila^^

já tá tudo arrumadinho, não alterei nada do texto, apenas juntei ele com a primeira msg, se vc quiser uma sugestãao, você pode fazer um tópico para cada capitúlo, assim fica mais fácil dos leitores acharem de onde prosseguir.

a propósito, estória boa a sua ^^
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MensagemAssunto: Re: Apollon   Apollon Icon_minitime

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